A Rede Hemosul MS e a APHEMS – associação de pessoas com hemofilia de Mato Grosso do Sul comemoraram, de 11 a 17 de abril, o dia Nacional da Hemofilia, 17, com algumas ações focadas na conscientização para a profilaxia, qualificação profissional e informação sobre a produção e logística dos fatores de coagulação utilizados pelas pessoas com hemofilia.
Com um evento híbrido com o tema O Fator, a Cadeia Produtiva e o Tratamento da Hemofilia, as comemorações foram iniciadas no dia 11. Foram dois momentos, um com os pacientes de hemofilia e outro com profissionais das áreas da saúde. O evento contou com a participação da palestrante Dra. Raquel Bastos, mestre e doutora em biologia e biotecnologia de micro-organismos, analista industrial de hemoderivados e biotecnologia da empresa pública HEMOBRÁS e com Mariana Batazza, psicóloga e presidente da ABRAPHEM – associação brasileira de pessoas com hemofilia. Além das duas convidadas de fora, palestraram a convidada local Bruna Basegio Coutinho, dentista odontopediatra, e profissionais do Hemosul, Dra. Rosania Basegio, médica hematologista do ambulatório de hemofilia da Rede Hemosul MS, Érika Rosa, enfermeira no mesmo ambulatório e Renata Neves, farmacêutica da farmácia de hemoderivados do Hemosul.
A hemofilia é uma coagulopatia. Os pacientes podem nascer, em sua maioria, mas também existe a hemofilia adquirida. É uma ausência de fatores de coagulação, que faz com que qualquer situação de trauma, que para outras pessoas não oferece perigo, para o hemofílico pode levar a sangramentos, que podem provocar sequelas, como artroses, sangramentos que se não controlados rapidamente podem levar até ao óbito. A importância da conscientização se dá pela relevância em primeiro lugar para a profilaxia, tratamento preventivo que impede o sangramento, como para um diagnóstico rápido nos pronto-atendimentos públicos e privados, para controle dos reveses que podem ser ocasionados pelos traumas.
Durante a semana de 11 a 17, a Torre da TV Morena – Globo local – ficou iluminada na cor vermelha, participando de um movimento nacional de monumentos acesos em prol da causa da hemofilia, coordenado pela ABRAPHEM.
Por Mayra Franceschi – Gerente de Relações Públicas Rede Hemosul MS